Os Frangos

Pintainhos Recém-Eclodidos
Milhares de pintainhos recém-eclodidos.

Pintainhos no Pavilhão
Pintainhos chegados ao pavilhão de engorda.

Frangos de Crescimento Rápido
De pintainhos a frangos em escassas semanas.

Linha de Suspensão
Milhares de aves na linha de produção
após o abate.

Poucas horas depois de nascer, vindos directamente de um incubador industrial, milhares de pintainhos chegam aos pavilhões de engorda onde ficarão confinados durante os seus 32 a 40 dias de vida.

A capacidade de cada pavilhão varia consoante a empresa avícola, podendo ser de cerca de 20 mil, 30 mil ou até mesmo 60 mil frangos. Os pavilhões têm apenas comedouros, bebedouros e uma “cama” de material absorvente (aparas de madeira ou cascas de arroz a cobrir o chão).

Ao fim de pouco mais de 2 semanas, chegando a comer mais de 800 gramas de ração por dia, os pequenos pintos já estão enormes. Este crescimento ultra-rápido é também resultado da manipulação genética e da reprodução selectiva que têm sido feitas para maximizar a produção intensiva de frangos. Nas 2 semanas seguintes, os frangos rapidamente esgotam a área do pavilhão e pouco espaço têm para se movimentar, sendo comum que a superfície disponível para cada frango seja inferior ao tamanho de uma folha A4.

Com apenas 5 semanas de vida, estes pintos de crescimento rápido atingem o peso de abate, um peso que normalmente só teriam por volta dos 5-6 meses. Este peso contranatural traz consequências a nível físico, e os pequenos frangos cedo têm dificuldade em se movimentar, passando a maior parte do tempo sentados.

Aos 32 a 40 dias de vida, consoante o aviário e o fim comercial dos frangos (os frangos para churrasco, por exemplo, saem mais cedo e com menos peso), os frangos são normalmente apanhados pelas patas, vários em cada mão, e enjaulados em caixas de transporte para serem levados para o matadouro.

Chegados ao matadouro, os frangos são pendurados pelas patas em ganchos numa linha de suspensão para serem mergulhados de cabeça para baixo num tanque de água electrificado, o que lhes provoca um choque eléctrico que deve insensibilizá-los. Segue-se um corte no pescoço para realizar a sangria e impedir a recuperação da consciência antes da entrada no tanque de escaldagem e posterior depenagem. Por serem demasiado pequenas ou por se tentarem libertar batendo as asas, há aves que passam pelo tanque de insensibilização sem tocar na água, vivenciando todo este processo completamente conscientes.

No aviário, após remoção da “cama” (que agora são basicamente os dejectos acumulados) e desinfecção do pavilhão, seguidas de um período de vazio sanitário mínimo de 2 semanas, chega um novo bando de milhares de pintainhos com poucas horas de vida. E o ciclo implacável de engordar para matar repete-se...

Seja qual for o tipo de exploração (convencional, de “frangos do campo” ou de “frangos biológicos”), as vidas dos frangos são abrupta e violentamente interrompidas depois de uma curtíssima existência. Em santuários, onde vivem em liberdade sem serem explorados, os galos e as galinhas podem viver mais de 10 anos.

Consumir produtos de origem animal é consumir violência, seja qual for o rótulo simpático e alegre com que a embalagem é disfarçada. Está nas mãos de cada um de nós não compactuar com esta exploração e morte. Desliga-te da exploração e violentação dos outros animais, abraça o veganismo!

Esta é a realidade que nos recusamos a encarar. A indústria alimentar é responsável por 99% de toda a exploração, sofrimento e morte que causamos aos outros animais. Ajudar estes animais não está nas mãos das organizações de protecção animal, não está nas mãos dos políticos, não está nas mãos dos tribunais, não está nas mãos da polícia. Ajudar este animais está nas mãos de cada um de nós, aqui e agora. Abraça o veganismo e faz a diferença!